26
SEP
2023

Eventos en Porto Alegre por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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Realizamos ontem, dia 19 de abril, o Ato Internacional alusivo aos 80 anos do Levante do Gueto de Varsóvia. Celebrado simultaneamente por 23 entidades da América e da Europa, tem na memória dos e das partisans do Gueto de Varsóvia a motivação para enfrentar os tempos sombrios, o recrudescimento do nazismo e do fascismo que pairam ao redor do globo.

A atividade contou com a presença e auxílio do deputado Matheus Gomes, que gentil e diligentemente providenciou espaço na ALERGS para a celebração desta efeméride, do deputado Leonel Radde, do ex-Prefeito de Porto Alegre Raul Pont. Abrilhantaram a comemoração o professor Ricardo Timm de Souza e – o sempre disponivel e erudito no tema – o psicanalista Abrao Slavutzky, com ricas palestras alusivas a temática.

Agradeço o incentivo e apoio do professsor Wremir Scliar, sem o qual não teriamos força e motivação suficiente para levar a cabo tão importante comemoração.

POR MEMORIA JUSTIÇA E LIBERDADE

PELA NOSSA E PELA VOSSA LIBERDADE

MIR ZEINEN DO! (ESTAMOS AQUI!)

https://www.camarapoa.rs.gov.br/noticias/tribuna-popular-destaca-os-80-anos-do-levante-do-gueto-de-varsovia

26
SEP
2023

Eventos en San Pablo por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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Información extraída de: https://casadopovo.org.br/80-anos-de-levantes/

Em 2023, o Levante do Gueto de Varsóvia comemora 80 anos. A Casa do Povo tem o prazer de anunciar uma programação que se desdobra em uma série de eventos entre os dias 19 de abril e 06 de maio. A comemoração é uma parceria entre ICUF – Ídiche Kultur Farband, Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil, Federação Israelita do Estado de São Paulo,  Núcleo de Preservação da Memória Política – SP,  n-1 edições, Casa do Povo e mais de 25 organizações de 6 países. Confira a programação.

80 anos de Levantes

O Levante do Gueto de Varsóvia é o ato inaugural da Casa do Povo. O evento histórico se alastrou entre os dias 19 de abril e 16 de maio de 1943, marcando a resistência judaica no último gueto estabelecido em Varsóvia. O Levante manteve acesa a chama da resistência, mostrando ser possível levantar-se contra a máquina de morte nazista. Não por acaso, após o fim da Segunda Guerra Mundial, a criação da Casa do Povo no Bom Retiro foi anunciada em homenagem a este acontecimento.

Se “lembrar é agir”, como temos repetido na Casa do Povo, cada comemoração do Levante é um levante em si. O ano de 2023 não remete somente a um fato que aconteceu há 80 anos, mas marca também a celebração de 80 anos de encontros ininterruptos. A Casa do Povo atravessou tempos conturbados nas últimas décadas — com o fim do Estado Novo, a Ditadura Civil Militar e o frágil processo, ainda em curso, de redemocratização — sem nunca deixar de comemorar a data.

Os partisanos de Varsóvia escolheram a primeira noite de Pessach, a Páscoa Judaica, para iniciar suas ações de enfrentamento ao exército nazista. Seguindo a tradição de Pessach, costumamos lembrar e refletir sobre o significado da saída do Egito Antigo e o fim da escravidão do povo judaico. Através de rezas e cantos, a data é sempre uma convocação para também olhar para as lutas em curso no tempo presente, e com as quais devemos nos solidarizar. Por isso, apesar de o Levante ser uma data secular, ele também carrega a potência dos rituais religiosos, e busca invocar, de geração em geração, uma ancestralidade de luta, resistência e resiliência.

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PROGRAMAÇÃO

19 de abril, 19h30
Casa do Povo

ABERTURA com a participação de Déborah Danowski como oradora convidada, cerimônia das velas, apresentação do Coral Tradição, canto coletivo do Hino dos Partizans e leitura do manifesto escrito pelas 25 organizações participantes. Arte produzida por ColeraAlegria.

A oradora da noite, Déborah Danowski, é filósofa e tornou-se conhecida pelo seu engajamento e pensamento a respeito do colapso ecológico. Autora de Há mundo por vir? – Ensaio sobre os medos e os fins, ao lado de Eduardo Viveiros de Castro, Deborah tem analisado como o planeta entrou no debate contemporâneo sobre o clima. Seguindo adiante, no ensaio Negacionismos, Deborah desenvolve a ideia de como o negacionismo da destruição do meio ambiente se organiza por meio dos mesmos mecanismos do negacionismo em relação à Shoah. Se o colapso ecológico é a questão do século, nesta comemoração de 80 anos de Levantes, não podíamos deixar de olhar para o nosso mundo e nos solidarizarmos com o levante das jovens gerações que denunciam o seu desmoronamento.

ColeraAlegria é uma ação colaborativa de caráter político, situada no Brasil pós-golpe de 2016, que se manifesta sobre as urgências do tempo presente. Busca a criação de distintas formas de expressão política e defesa da democracia, a partir da produção coletiva de cartazes, bandeiras e estandartes, que devem estar permanentemente em circulação. Nas redes sociais, movimenta-se por meio do compartilhamento de imagens através da hashtag #coleraalegria – que é também a sua assinatura – e que pode ser adicionada a qualquer outra hashtag vinculada a temas urgentes. As colaborações são diversas e atuam a partir de encontros periódicos que buscam refletir sobre nossa gramática social, contribuindo para seu enriquecimento através de enunciados pouco prováveis.

19 de abril a 16 de maio
Casa do Povo

EXPOSIÇÃO
O reencontro com o levante de Carlos Scliar

Nos acervos da Casa do Povo, exibimos pela primeira vez o estudo de mosaico, O Levante do Gueto de Varsóvia, que o artista Carlos Scliar (1920-2001) realizou para a entrada da Casa do Povo. Feito à convite da instituição, esse trabalho esteve perdido mas foi reencontrado em 2023, sendo apresentado ao lado de documentos históricos sobre o Levante.

Agradecimento: Conrado Mesquita.

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25 de abril, 18h
Câmara dos Vereadores
Viaduto Jacareí, 100.

Sessão solene com a participação da vereadora Luna ZarattiniObservatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil e Antonio Funari Filho, presidente da Comissão de Justiça e Paz. Apresentação do Hino dos Partizans por Hugueta Sendacz

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28 de abril, 18h45
Congregação Israelita Paulista
Rua Antônio Carlos, 653.

Cabalat shabat e apresentação do Hino dos Partizans por Coral Tradição.

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29 de abril, 14h às 17h
Memorial da Resistência
Largo General Osório, 66.

Sábado resistente com apresentação do relatório sobre antissemitismo por Observatório Judaico de Direitos Humanos; debate com participação de Lilian StarobinasSamuel Neumann e mediação de Fabio Silva; Hino dos Partizans com apresentação de Hugueta Sendacz.

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06 de maio
Casa do Povo

11h às 12h30 – Círculo de Reflexão sobre Judaísmo Contemporâneo com Peter Pál Pelbart.

15h30 às 17h – lançamento do livro Esparsas, de Georges Didi Huberman, pela n-1 edições, com Jean Tible, Ernani Chaves e Ilana Feldman.

→ Confira mais materiais sobre a comemoração dos 80 anos do Levante do Gueto de Varsóvia no site realizado pela rede ICUF: https://80ghettovarsovia.org/

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26 de maio ADUFEPE – Levante do Gueto de Varsóvia: fascismo e resistência que se atualizam

O nazifascismo não está isolado no passado. Mostrar a atualização dele e apontar a ameaça no presente é o intuito da palestra “Levante do Gueto de Varsóvia: fascismo e resistência que se atualizam”. O evento, promovido pela Adufepe, será organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Autoritarismo e Contemporaneidade e Observatório Judaico de Direitos Humanos no Brasil. A palestra ocorre no dia 26 de maio, das 14h às 17h, no auditório da associação. O diálogo contará com a participação dos palestrantes Dr. Michel Gherman (UFRJ), Dra. Liana Lewis (UFPE) e Dra. Rita Voss (UFPE), os três são judeus. O evento terá mediação da presidenta da Adufepe, professora Teresa Lopes, e a debatedora será Clara Ribemboim, representando o OJDHB. “O evento discutirá o Levante do Gueto de Varsóvia à luz da resistência e fará um link para debater a questão do fascismo a nível histórico e também na atualidade. Há uma atualização do fascismo e temos que trazer esse momento, fazer essa ponte, mostrando que a questão do nazifascismo não está isolado no passado”, explica a professora Liana Lewis. Levante do Gueto de Varsóvia Levante do Gueto de Varsóvia, conhecido como o maior levante judaico, ocorreu entre 19 de abril e 16 de maio de 1943. Durante esses 28 dias, mais de 40 mil judeus morreram ou foram deportados. Há 80 anos, os dias de resistência mostraram ao mundo que o povo judeu, sim, reagiu à barbárie. “Poucos conseguiram fugir, alguns foram assassinados lá e a maioria depois, em campos de concentração, mas o levante tem uma simbologia muito forte porque mostra que houve uma resistência ao nazifascismo. Por conta da própria força armamentista e bruta do nazismo, ficamos com uma ideia imagética de um período de submissão extrema, horror extremo. O levante mostra que teve resistência, mesmo a todo esse horror tão burocratizado”, detalha a professora Liana Lewis.

26
SEP
2023

Evento CCI I. L. Peretz de Lanús por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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Esto está en el video de youtube: El Centro Cultural Israelita I.L. Peretz de Lanús invita a participar del acto por la Memoria, la Dignidad y la Vida. Contaremos con la presencia del ensayista, periodista y doctor en ciencias Sociales Alejandro Horowicz. La presentación estará a cargo de Sergio Smietniansky, abogado integrante de la Coordinadora Antirrepresiva por los Derechos del Pueblo(Cadep). Los esperamos a todos y a todas este viernes 28 de abril a las 18.30hs en O`higgins 2061, Lanús Este. ¡POR NUESTRA Y VUESTRA LIBERTAD!

Formación docente CeDoB Lanús – 80 años Levantamiento del ghetto de Varsovia

En el marco de los 80 años del Levantamiento Ghetto de Varsovia, el 15 de Abril se desarrolló en el Kinder de Lanús una jornada de formación docente a cargo del equipo CeDoB Pinie Katz. La actividad tuvo por objetivo recuperar la identidad y la historia de qué es el ICUF, sus orígenes y el carácter antifascista presente en cada una de sus acciones y proyectos. Se prestó especial atención a cada uno de los términos que conforman la sigla ICUF (Idisher Cultur Farband), como punto de inicio para hablar de la importancia del ídish para las instituciones judeo-progresistas. A partir de esto, se trabajó sobre el alefbeis (alfabeto ídish), para que conozcan los caracteres, partiendo del ejercicio de las y los docentes al reconocer su propio nombre en ese idioma. Luego se destacó la importancia de elevar el espíritu de quienes lucharon “por vuestra y nuestra libertad”. Este tipo de jornadas renuevan el compromiso por el futuro, ya que otro de los ejes transversales es el desarrollo de actividades en honor a quienes trabajan día a día contra los discursos de odio, por la transmisión de la memoria, la reivindicación de la dignidad, la lucha por la paz y la convicción de que un mundo mejor es posible.

26
SEP
2023

Evento en ACDIA Santa Fe por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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A 80 años de la heroica resistencia contra los nazis, el pasado 12 de Abril se llevó a cabo el acto conmemorativo en el Foro Universitario. Allí contamos con la importante presencia del Coro Polifónico Provincial, quien nos emocionó con un repertorio especial para dicha fecha.

Conmemoramos, recordamos y rendimos homenaje a los seis millones de judíos e innumerable cantidad de miembros de otros colectivos que fueron perseguidos, torturados y masacrados por la barbarie nazi.

El recuerdo de esos jóvenes militantes, que generosa y desinteresadamente entregaron sus vidas, nos obliga a mantener su recuerdo. Trasmitirlo a las próximas generaciones para que la llama no se apague, para que su valentía siga honrando la memoria judía y sigan constituyendo un modelo de solidaridad y dignidad para todos nosotros y especialmente nuestros jóvenes.

Gracias @coropolifonicoprovincialsf por deleitarnos con su música y a @rodenasale por su participación y sus cálidas palabras 🙌🏼 Gracias a todos y todas por acompañarnos en una noche tan emotiva 🙌🏼

Para ver fotos, click aquí

26
SEP
2023

Eventos locales en el marco de los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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Con las expectativas superadas y con el corazón latiendo fuerte, compartimos la agenda de eventos en los 6 países involucrados en la convocatoria para este evento verdaderamente internacional.

Nos llena de orgullo ver que la transmisión intergeneracional y transnacional de los valores por lo que dieron la vida los héroes y mártires del levantamiento tienen tanta vigencia alrededor del mundo.

Somos unidad, somos progresismo judío internacional, somos 26 entidades convocantes, cientos de activistas y militantes en hermandad para defender la democracia y nuestra cultura, en un mundo virado a la derecha, en el que el miedo es moneda corriente.

Mirá lo que pasó en cada localidad:

26
SEP
2023

Salutaciones y adhesiones al evento internacional por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia

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Adhesiones y organizaciones convocantes:

Adhesiones institucionales, particulares e instituciones convocantes

Salutaciones de personalidades destacadas

Fernanda Gil Lozano, Adriana Puiggrós, Yuri Meda, Alberto Sileoni, Greta Pena, Carlos Heller, Dora Barrancos: salutaciones emitidas en el Acto Internacional
22
SEP
2023

Encendido de velas con Lea Zajac Novera, sobreviviente de Auschwitz, y su palabras

¡GRACIAS POR EL FUEGO!

Lea Zajac Novera

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Aquí el poderoso discurso de

Lea Zajac Novera

El tradicional encendido de velas fue realizado por Lea Zajac Novera, sobreviviente del campo de concentración y exterminio, Auschwitz-Birkenau, junto al acompañamiento musical de Sara Jazmín Ramayo. Lea también dio un breve pero intenso discurso.

Al mismo tiempo, transcurría un video con el paso de la vela encendida, con representantes de los 6 países involucrados en la organización del Evento Internacional por los 80 años del levantamiento del ghetto de Varsovia.

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Y aquí, el tradicional encendido de velas, (subs. en castellano)

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Estos son los seis nombramientos de las velas:

1° vela: En memoria de los y las 6 000 000 de asesinados y asesinadas en los campos de concentración y exterminio, y de aquellos que murieron al tomar las armas para defender Nuestra y Vuestra Dignidad.

Enciende Rolande Ficheberg, Presidenta de la Associação David Frischman de Cultura e Recreação – Niteroi– Brasil.

2° vela: En memoria del millón y medio de niñas y niños judíos asesinados en la 2ª guerra mundial, cuyo recuerdo sigue presente junto con el de aquel maestro que acompañó a sus infancias huérfanas: Janusz Korczak [jánus corchak]. También, recordamos a Emanuel Ringelblum, cuyo archivo documental sobre la vida cotidiana en el ghetto nos acerca a la Verdad.

Enciende Hugueta Sendacz, Maestra del Coro Tradiçao – Casa do Povo – Sao Paulo – Brasil.

3° vela: En memoria de los justos y justas entre las naciones quienes, a riesgo de sus propias vidas, lograron salvar de una muerte segura a miles de perseguidas y perseguidos.

Enciende Carl Rosenberg, Integrante de Comisión Directiva de la United Jewish People’s Order —Ontario— Canadá.

4° vela: En memoria de las mujeres resistentes: de aquellas que participaron en el frente de batalla, y de aquellas que conformaron la retaguardia; las que cubrieron los puestos de trabajo, y las que asumieron las tareas de cuidado de los heridos y la protección de las familias.

Enciende Claudie Bassi-Lederman, Presidenta de la asociación Mémoire des Résistants Juifs de la MOI —Francia— hija de Charles Lederman, dirigente de la resistencia judía en Francia durante la ocupación nazi y el gobierno colaboracionista de Pétain.

5° vela: En memoria de las mujeres, hombres y disidencias víctimas de los terrorismos de Estado, las dictaduras y los colonialismos; de las guerras pasadas y actuales; en repudio a los genocidios cometidos en nombre de la civilización y de los valores morales de las clases dominantes, representados por el ultraliberalismo y el neofascismo.

Enciende el Dr. Gunter Seelmann Erlenbach, sobreviviente de la Noche de los Cristales Rotos. En Chile militó en el Partido Socialista y fue prisionero durante el Golpe Cívico Militar de 1973. Se exilió en Alemania, su país natal, del cual tuvo que escaparse en su niñez.

6° vela: Por el futuro. En honor a quienes trabajan día a día contra los discursos de odio, por la transmisión de la memoria, la reivindicación de la dignidad, la lucha por la paz, la defensa de la justicia, la convicción de que un mundo mejor es posible, sin discriminación y en respeto de las diversidades. Recordemos y eduquemos para el futuro, tomemos el legado recibido y asumamos el compromiso de la transmisión.

Encienden Laura Feld, Zani Della Negra Irusta y Lola Bacigalupo, docentes del Kinder —Sholem Buenos Aires— Argentina. Recordemos y eduquemos para el futuro, tomemos el legado recibido y asumamos el compromiso de la transmisión.

22
SEP
2023

Documento consensuado 80 aniversario del levantamiento del ghetto de Varsovia

Todas las personas son hermanas
 negros, blancos, marrones, amarillos
solo los colores son diferentes
¡pero su naturaleza es la misma!

Isaac León Peretz.

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Esta declaración internacional en el 80 aniversario del Levantamiento del Ghetto de Varsovia, que firmamos entidades judeo-progresistas y democráticas, es una gran manifestación en homenaje al legado que nos dejaran los y las combatientes, mártires, víctimas, sobrevivientes y herencias contra el nazismo, el fascismo, el neonazismo; también contra las nuevas amenazas criminales de guerra, contra el imperialismo. Y por la Paz, por la Humanidad, por la libertad de los pueblos, por el progreso, por el respeto a los Derechos Humanos Universales. Por el cumplimiento con el legado político y con los anhelos más profundos de los heroicos y las heroicas combatientes del Ghetto.

Documento consensuado, enunciado por representantes de las 26 organizaciones convocantes

Podés verlo con subtítulos en:

O leerlo completo, a continuación:

LA HISTORIA

Con la invasión de Polonia en septiembre de 1939, se inicia la Segunda Guerra Mundial.

Es 12 de octubre de 1940. Los nazis decretan la creación del Ghetto de Varsovia, donde es recluida la masa judía idishista de Polonia, una cultura entera. El ídish, idioma que hablaban aquellos judíos confinados, constituía su patria sin fronteras, los simbólicos ladrillos de las paredes de su propio edificio cultural. Fue el idioma del judío trabajador, el del proletario, el del confinado, y el elemento aglutinante de una cultura dispersa geográficamente, pero que constituía un pueblo. La cultura judía en ídish fue de suma importancia en el contexto del Ghetto. Su defensa implicó el resguardo de la propia historia y de una cosmovisión, porque en su ídish había algo propio y singular.

Es junio de 1941. Tras la invasión alemana a la Unión Soviética y su avance hasta las puertas de Moscú, la URSS declara la Gran Guerra Patria contra el enemigo Nazi y sus aliados.

Es enero de 1942, y en la conferencia de Wannsee se sistematiza la “solución final al problema judío”: el exterminio masivo de judíos, misión que le es encomendada a las SS, sostenidas por la Gestapo y la Policía. Pocos meses después, en la Batalla de Stalingrado, el Ejército Rojo de la URSS logra una victoria decisiva sobre el Ejército Nazi (Wehrmacht).

Ese año también se gesta en el Ghetto el Bloque Antifascista —con Józef Lewartowski y Andrzei Schmidt al frente—, el que pretendía incorporarse a la lucha internacionalista de liberación de los pueblos oprimidos, en la táctica de los frentes populares. Se disuelve tras el encarcelamiento de toda la dirigencia, pocos meses después.

Es el verano de 1942 y, a pesar de la resistencia de algunos grupos, pero con la pasividad de quien es dominado física y psíquicamente, alrededor de 300 000 personas son deportadas de Varsovia a Treblinka, uno de los cinco centros de exterminio masivo de judíos: entre gases, disparos y redadas, quedan apenas unos 60 000 judíos en el Ghetto.

Durante aquellos años hubo en el Ghetto, en medio de tanta desolación, luces brillantes que iluminan hasta el día de hoy: el hogar de niños huérfanos del Dr. Janusz Korczak, el archivo clandestino de Emmanuel Ringuelblum —esencial, junto con los testimonios y las publicaciones periódicas, en la reconstrucción histórica de aquel horror—, entre otros.

EL FRENTE POLÍTICO-MILITAR

El punto más alto de la resistencia es la creación, a fines de 1942, de la Organización Judía de Combate (ZOB): el frente político-militar integrado por la mayoría de los partidos políticos del Ghetto —sionistas, sionistas socialistas, socialistas, comunistas y otros.

La Organización Judía de Combate, en noviembre de 1942, declara traidor a su propio Consejo Comunitario (Kehilá) —Judenrat, de orientación colaboracionista— y a la Policía Judía: se comienza a reorganizar el movimiento clandestino en el Ghetto.

Es 19 de abril de 1943. El Ejército nazi al mando del general Jürgen Stroop entra al Ghetto de Varsovia con el objetivo de liquidarlo, de deportar a los 60 000 judíos remanentes, a los campos de exterminio. Ese día en ese año, iniciaba la celebración de Peisaj, importante fiesta judaica en la que se conmemora la liberación de los esclavos judíos en Egipto. Evocando el mensaje de libertad que esa festividad representa, se inició el Levantamiento. La Organización Judía de Combate, con Mordejai Anilewicz a la cabeza —más tarde sucedido por Marek Edelman—, y constituida en gran parte por jóvenes que no superaban los 22 años, organizó y empezó la resistencia, casi sin armas y con solo la voluntad de lucha. Así como estos hombres, también estuvieron al frente las mujeres: Niuta Teitelbaum, Rosa Rosenfeld, Zosia Iamaika, Ludka Arbetsman, Renia Niemietza, Margosia Zalstein. Esther Berenholz, Sonia Papierbuj, Halinka Rojman, Zoia Brzesinska, Schajne Faingold, Emilia Landau.

Sabían que no luchaban por su vida, sino por la dignidad del género humano mismo, por el respeto propio, por la igualdad, la libertad y la solidaridad. Para quienes combatieron no se trataba de luchar buenos contra malos, sino de cómo plantarse ante sus verdugos: dóciles o rebeldes.

En la actualidad, ante el resurgimiento del nazi-fascismo rearmado a escala mundial y ante el antisemitismo en creciente expansión y agresividad, esclarecer, difundir y recoger las enseñanzas dejadas por el histórico Levantamiento es un deber ineludible e impostergable. Debemos educar para prevenir un posible próximo genocidio.

EL LEVANTAMIENTO

Los jóvenes habitantes del Ghetto iniciaron, desde las guaridas subterráneas, desde el búnker de Mila 18, una revuelta armada que duró cuatro semanas, en condiciones desiguales, contra el Ejército alemán. Su conmovedora fuerza simbólica es nuestra bandera.

Los innumerables —sencillos pero colosales— actos de los combatientes del Ghetto, que han contribuido a un futuro —que hoy es presente— con espacio para la libertad, la emancipación de los pueblos, los Derechos Humanos, la justicia y la dignidad, constituyeron la Resistencia: una bella y elevada creación del Humanismo militante.

UNA LECCIÓN PARA CUALQUIER TIEMPO

¡Qué lección de vida que nos dejaron los y las combatientes! Ellos y ellas, ante la adversidad, priorizaron la unidad. Ellas y ellos entendieron que la única batalla que con seguridad se pierde es la que no se libra. Este es uno de los más importantes significados de su legado. El Levantamiento del Ghetto de Varsovia frente a la barbarie nazi pertenece ya al patrimonio de la Humanidad.

Hoy, más que nunca, debemos recordar a quienes combatieron en el Ghetto de Varsovia, rescatar sus valores colectivos: la vida, la dignidad humana, la rebeldía de oprimidos contra opresores, la libertad, la responsabilidad, la solidaridad, el respeto por la diferencia, la justicia y la igualdad. Debemos, también, transmitirlos a las nuevas generaciones. Porque hoy, más que nunca, cada acción solidaria por la vida contribuye a forjar una sociedad justa y humana. Bregamos por un mundo donde seamos “socialmente iguales, humanamente diferentes y totalmente libres”, tal como marcó el rumbo Rosa Luxemburgo.

EL ACTUAL CRECIMIENTO DE LA DERECHA

El Levantamiento debe servir, también, como ejemplo de la lucha contra el negacionismo y las fake news, esas mismas herramientas que ya emplearon los nazis cuando le dijeron a la población judía del Ghetto que su deportación (a la muerte) tenía como objetivo mejorar sus condiciones de vida. Hoy, las posibilidades de manipulación son cada vez mayores, pero las estrategias son las mismas: la cultura del miedo, el discurso de odio, la construcción de un enemigo común y el vaciamiento del lenguaje, todo de la mano del desarrollo tecnológico, los algoritmos y la inteligencia artificial. Este es el caldo de cultivo del actual resurgimiento de la extrema derecha en todo el mundo.

La terrible experiencia que vivió Brasil recientemente, la que se mimetizó con el nazi-fascismo, debe servir de advertencia a todos los pueblos. La profundidad y solidez con la que se arraigó en la mente de casi la mitad de su población es una lección candente que los demócratas de todas las tendencias y latitudes debemos comprender.

También es necesario volver la mirada al Estado de Israel, donde parte de la población honra la memoria del Levantamiento cuando se moviliza y lucha para evitar la conversión de los oprimidos en opresores; para no dar aval a las justificaciones cínicas o hipócritas de cualquier barbarie o perversión. Como nunca antes en la historia de la evocación del Ghetto, que cuenta ocho décadas, lamentablemente, no tenemos dudas —y esto nos genera una gran preocupación— sobre dónde se hubieran ubicado en aquel contexto muchas de las fuerzas dirigentes que llevan adelante la actual política de extrema derecha que guía al Estado de Israel. Dicha política está generando, para el propio Estado, un destino incierto y peligroso, que puede implicar desde la destrucción de su sistema democrático hasta su conversión a una dictadura.

Es necesario recordar que este año también se cumplen 50 años del golpe de Estado en Uruguay; 50 años del golpe de Estado a Allende, en Chile; 40 años de la restauración de la democracia en Argentina y 190 años de la ocupación británica en las Islas Malvinas. La conciencia del pasado ilumina los caminos del futuro.

Nuestras organizaciones nacieron al calor de la lucha antifascista y se unieron para combatir al fascismo. Hoy, como ayer, debemos ubicarnos en la primera línea de combate, junto con todas las otras fuerzas democráticas, en unidad contra los movimientos de extrema derecha que avanzan en el mundo y que amenazan a la humanidad toda.

MIR ZAINEN DO! מיר זײַנען דאָ! (ESTAMOS ACÁ)
La Democracia no se negocia, porque Nunca Más es Nunca Más.
Por la Memoria, por la Verdad, por la Justicia.
No olvidamos, no perdonamos. No nos reconciliamos con los genocidas de ayer, ni con los de hoy, ni con los de mañana.
Hacemos nuestra la letra del Himno de los Partisanos: ¡¡Mir Zainen Do!! Vayamos juntos en busca de Nuestra y Vuestra Libertad.